A fisioterapia pélvica é importante na gestação; entenda

O Brasil passa por um momento de mudança no modelo de assistência obstétrica no pré-natal, parto e pós-parto. O alto índice de cesariana – a média é de 56% frente a uma recomendação da Organização Mundial de Saúde de 15% – coloca o país como campeão mundial na forma de nascer via cirurgia, o que é, inclusive, considerado uma epidemia pela OMS. Já o excesso de intervenções no parto normal, sem respeitar a fisiologia natural do corpo, também é cada vez mais confrontado pelas evidências científicas. Mulheres e bebês têm direito a uma experiência melhor em um momento tão importante: dar à luz e nascer.

Muitas coisas precisam mudar e um caminho efetivo é a informação. A fisioterapeuta pélvica, Ximena Ruiz, tem abordado com frequência em suas redes sociais o impacto da gestação e do parto no assoalho pélvico e suas principais consequências para a saúde da mulher, como incontinência urinária, incontinência fecal e dor na relação sexual.

“Por isso a fisioterapia é tão importante neste momento. Ela trabalha tanto nas disfunções quanto na prevenção delas, dando mais estabilidade para pelve e bem-estar para a mulher. Vamos ajustando cada alteração que vai aparecendo conforme a idade gestacional e assim, preparamos o corpo da mulher para uma via de parto vaginal, oferecendo propriocepção do expulsivo do bebê, relaxamento da musculatura para prevenir lacerações e um bom condicionamento muscular”, explica a profissional.

Já está consolidado na literatura médica que 33% das mulheres serão afetadas pela incontinência urinária na gravidez e/ou após o parto. No país, não existe garantia de que a gestante será informada da necessidade de não apenas fazer uma avaliação da musculatura do assoalho pélvico, mas também de exercitar esses músculos que, se corretamente trabalhados, têm função fundamental para facilitar o parto normal.

A alta incidência de cesarianas – que chega a 85% na rede privada – é um dos motivos dessa lacuna, já que existe uma relação equivocada entre parto normal e prejuízos na vida sexual e a gravidez em si não é associada aos impactos no assoalho pélvico, portanto, médico e paciente não conversam sobre o assunto. Preventivamente falando, bom seria se o cartão de pré-natal contivesse esse grupo muscular entre os itens a serem acompanhados pelos profissionais de saúde durante os meses de gravidez.

O assoalho pélvico é o chão da pelve ou o grupo muscular responsável pela sustentação, contenção e suspensão dos órgãos pélvicos como bexiga, útero, ovários e a parte final do intestino. É composto também por um tecido bem fino que recobre a musculatura (fascia) e ligamentos gerados pelas fascias que fixam a musculatura ao osso. A esse conjunto de estruturas (músculo, fascia e ligamento) damos o nome de assoalho pélvico.

PARA SABER MAIS OU AGENDAR UMA AVALIAÇÃO:

A Fisioterapeuta Pélvica e Oncológica Ximena Ruiz atende no Instituto de Urologia de Sinop (R. das Hortências, 1405 – St. Comercial) e na Uniclínica (Av. das Embaúbas, 1487 – St. Comercial).

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