A Conmebol entidade máxima do futebol sul americano confirmou que a partir do ano que vem a decisão da Copa Libertadores e Sul Americana serão disputadas em campo neutro e e jogo único para definir o campeão das duas principais competições do continente. A princípio parece uma ideia interessante, mas só para quem não acompanha o futebol frequentemente.
A Liga dos Campeões da Europa considerado o principal torneio de clubes do mundo já opta por campo neutro há várias décadas, mas qual o problema da América do Sul ser igual?. O problema está ligeiramente evidente. São competições completamente distintas e com culturas totalmente opostas.
A primeira falha desse novo formato já está na questão da rivalidade acima até do amor ao esporte. Pensa comigo, um exemplo bem interessante, a final da Libertadores será em Santiago no Chile entre uma equipe brasileira contra argentina com um estádio para mais de 40 mil torcedores, será mesmo que essa arena vai ter paixão com pouquíssimos torcedores que irão viajar até lá!?
Posso queimar minha língua, ou melhor meus dedos, mas a Conmebol está dando um tiro no pé mudando uma competição conhecida por sua raça, tradição e estádio que mais parecem caldeirões como foi o exemplo da Arena Grêmio no título tricolor do ano passado, o estádio pulsava e, será que se a decisão fosse no Uruguai por exemplo a festa seria a mesma? Posso afirmar que não.

A essência do futebol aguerrido e provocador perde muito com uma decisão precipitada. Como diria o pensador esportivo Thome “Na Europa o futebol é entretenimento entre classes, no Brasil é o analgésico do povo”. Uma boa história do país pode começar a ser contada no Chile em 2019. Lamentável para o esporte que diz ser popular!!































