Comer pode ser considerado um dos atos mais prazerosos da vida, o perigo é quando o indivíduo passa a se alimentar de forma compulsória, ou seja, quando se há uma necessidade urgente de querer comer muito, mesmo quando não se tem fome fisiológica.
Conforme o médico psicoterapeuta, Kristian Barros, situações como essa podem ser consideradas um transtorno alimentar e devem ser tratadas.
“É comum que pessoas com o estado emocional abalado ou fragilizado tenham um repentino aumento de peso, isso ocorre, porque elas buscam preencher vazios emocionais com comidas. A ciência explica que alguns alimentos possuem nutrientes ricos na produção de neurotransmissores, que são conhecidos como dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina. Essas substâncias liberadas em nosso organismo são capazes de gerar as sensações de prazer, tranquilidade e bem estar”, explica o médico.
E, quando há a perca do controle alimentar o indivíduo entra no modo piloto automático, não conseguindo parar de comer até sentir a sensação de alívio.
“A compulsão por muitas vezes recebe apelidos de ‘gulodice’ ou ‘gostar muito de comer’, e não se percebe que existe um problema psicológico associado, que precisa urgentemente ser tratado. A pessoa que sofre deste transtorno se sente envergonhada e culpada por sua falta de controle e, mesmo que ela perceba que precisa parar de comer tanto, é muito difícil conseguir sozinha”, alerta Kristian.
O primeiro passo é buscar a ajuda de um profissional especializado em psicoterapia para tratar o vazio emocional, na sequência é importante realizar um acompanhamento nutricional para fomentar hábitos alimentares saudáveis.
Para saber mais ou agendar um horário, o médico psicoterapeuta Kristian Barros (CRM/MT 8079), atende no Hospital Dois Pinheiros. Contato: (66) 996113544.