A produção brasileira de milho deve crescer, na comparação entre as safras 2017/2018 e 2018/2019, saindo de 82 milhões para 96 milhões de toneladas, respectivamente. A projeção foi apresentada na última segunda-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) durante evento em Brasília.
O encontro contou com a participação de representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), órgão cujas análises dos mercados mundiais de grãos serviram de referência para as estimativas da Conab.
O Brasil é atualmente o terceiro maior produtor de milho do mundo. A China, na segunda posição, foi responsável por 215 milhões de toneladas na safra 2017/2018 e deve chegar a 225 milhões de toneladas na de 2018/2019, de acordo com estimativa do USDA.
Já os Estados Unidos lideram a produção, com 370 milhões de toneladas na safra 2017/2018. Para 2018/2019, o desempenho do país deve oscilar, ficando em 361,4 milhões de toneladas. De acordo com a Conab, a melhoria brasileira projetada representa uma retomada, uma vez que o país teve problemas climáticos na safra deste ano.
Outro fator impulsionador do aumento da produção deve ser a ampliação do consumo, que, conforme o USDA, deve ir de 59,8 milhões para 65,5 milhões de toneladas entre a safra deste ano e a do ano que vem. Os técnicos da Conab, contudo, consideram essa projeção difícil de ser concretizada.



























