O vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, calcula que a tabela de fretes rodoviários deva resultar em aumento de 5% a 10% no preço final de aves e suínos no mercado interno, encarecendo os produtos ao consumidor. Segundo Santin, o novo tabelamento é negativo e a entidade continua com posição contrária à medida.
O que deveria ser feito é a aplicação de uma tabela de referência de preços mínimos com incentivos para o seu cumprimento e não algo impositivo, que fuja à prática do livre comércio.
Segundo o executivo, o custo logístico dos setores de proteína animal apresentou elevação média de 35%, chegando próximo de 80% em algumas modalidades, como o transporte de ração. Além disso, o câmbio e a redução da oferta de grãos na safra provocaram um aumento médio de 53% nos preços do milho.
Com a soma desses fatores o tabelamento de frete e elevação dos custos de insumos, os preços das carnes e de outros produtos de aves e de suínos tendem a aumentar por volta de 15% para o consumidor final.

























