As exportações brasileiras de milho não moído (exceto milho doce) seguem lentas neste mês de maio. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 149.999,3 toneladas nos 14 primeiros dias úteis do mês, o que representa apenas 13,78% do total registrado em maio de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 10.714,2 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa diminuição de 78,3% com relação as 49.476 do quinto mês de 2022.
O Analista de Inteligência de Mercado da StoneX, João Pedro Lopes, o Brasil vai precisar exportar cerca de 50 milhões de toneladas ao longo deste ciclo para dar vasão à grande produção esperada para a segunda safra de milho brasileira.
Lopes explica que os embarques de milho devem seguir lentos no restante deste primeiro semestre, mas voltar a ganhar ritmo na virada de junho para julho, quando os volumes da safrinha chegarem ao mercado.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 57,055 milhões no período, contra US$ 375,218 milhões de todo maio do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com decréscimo de 76,1% ficando com US$ 4,075 milhões por dia útil contra US$ 17,055 milhões no último mês de maio.
Já o preço por tonelada obtido avançou 10,3% no período, saindo dos US$ 344,70 no ano passado para US$ 380,40 no mês.
