Pela segunda semana consecutiva, os valores da carne suína e do animal vivo seguiram em alta no mercado brasileiro. A demanda mais aquecida, devido ao recebimento dos salários, as temperaturas mais baixas e o feriado do Dia dos Pais elevaram a liquidez interna na primeira quinzena de agosto e os preços da carne e do animal.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), relata que no caso do mercado independente de suíno vivo, quase todas as praças acompanhadas registraram fortes elevações nas cotações na primeira metade do mês. Em Santa Catarina, o quilo do animal foi cotado em R$ 3,08, contra R$ 2,93. Em São Paulo, o valor subiu de R$ 3,06 para 3,41.
Além da demanda firme, o movimento de alta também se deve à restrição da oferta de animais mais pesados. Isso acontece porque as dificuldades vivenciadas pelo setor nos últimos meses têm levado alguns produtores a encerrarem a produção, o que pode ter influenciado a menor oferta de animais nas últimas semanas.

























