A perspectiva é de que, neste ano, o milho da segunda safra, ou safrinha, ocupe uma área maior no Centro-Oeste. Como o plantio de soja ocorreu no período correto, a lavoura de milho, semeada logo após a colheita da oleaginosa, deve cumprir o calendário ideal também.
A grande incógnita é o clima, já que a região tem registrado períodos prolongados de estiagem. Além disso, para o avanço da área, os preços do milho ao longo do primeiro trimestre também devem ser determinantes.
A Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, em estimativa divulgada em dezembro, projetou um volume de 63,73 milhões de toneladas na segunda safra de milho, sendo 44,23 milhões no Centro-Oeste, o que, se confirmado, representará crescimento de 18% na produção brasileira e de 13% na região central do Brasil ante a safra 2017/18. Mato Grosso, que lidera a produção do cereal de segunda safra, deve colher 27,497 milhões de toneladas.

























