O Brasil deve fechar 2018 com recorde de exportação de algodão e se consolidar na segunda posição do mercado mundial da pluma. Nunca na história do país houve tanta colheita de algodão como na última safra, 2,1 milhões de toneladas. É uma quantidade atingida exatamente no momento em que ocorrem negociações externas em relação ao produto.
Enquanto o consumo doméstico é mantido estável em cerca de 700 mil toneladas, as exportações deverão alcançar 1,2 milhão de toneladas, um recorde que pode render a segunda posição do país no mercado internacional, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
A safra já foi toda colhida e parte dela ainda estará sendo beneficiada até junho de 2019 antes de ser levada para fora do país, mas os embarques estão no auge sendo muito provável que antes do final do ano seja alcançado também o recorde de envio em um único mês.
O maior volume total exportado até agora tinha ocorrido em 2011, com um volume de 1,03 milhões de toneladas e a maior remessa em um único mês foi em outubro do ano seguinte 188 mil toneladas. Os Estado Unidos têm uma oferta de 3,5 milhões de toneladas, ficando com cerca de 40% das vendas globais.
Dados da associação dos produtores do setor indicam que a previsão é a de aumentar em 19% a produção, elevando a colheita para 2,5 milhões de toneladas e uma expansão de 22% na área plantada devendo atingir 1,44 milhão de hectares. As maiores lavouras concentram-se entre o Mato Grosso e a Bahia.




























