O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luís Rangel, disse nesta segunda-feira (13), que o Ministério da Agricultura finalizou uma nota técnica que contesta a suspensão do registro de defensivos à base de glifosato e outras substâncias.
A União está trabalhando junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que é onde está o assunto, para que possamos sensibilizar tanto o desembargador como o presidente do colegiado sobre o impacto negativo que essa medida pode incorrer.
De acordo com Rangel, o principal argumento que o Ministério da Agricultura informou no relatório foi em relação ao impacto sócio-econômico que a suspensão do produto pode causar à agricultura, levando em conta a proximidade do início da safra de soja.
A decisão de suspender os produtos também foi muito criticada por entidades do agronegócio. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, os defensivos são indispensáveis para o plantio de grandes safras, como a da soja.
Já a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) informou que a decisão causa problemas ao agronegócio brasileiro, afetando o plantio direto e a integração lavoura-pecuária muito utilizada em todas as regiões produtoras.



























