Iniciou nesta quinta-feira (22) a Abertura Nacional de Colheita de Milho 2021, realizada pelo Projeto Mais Milho em Primavera do Leste. Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Cesário Ramalho o cereal é “o grão de ouro”:
Existem compradores do milho nas porteiras do nosso país e nos portos, assim como para as proteínas animais. Eu digo para o produtor: existe o cliente, existe o mercado. Não podemos dizer que vai ser permanente, mas podemos garantir para os próximos três anos um mercado favorável para crescer com a produção.
No Brasil, cerca de 30% da produção de milho é exportada e há espaço no mercado internacional que justifique a ampliação da produção brasileira. Durante o painel, Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destacou a alta que houve na produtividade no Maranhão e em Tocantins:
Não podemos sofrer os picos de oferta e queda. A aflição dos especialistas é que haja milho e cereais que possam substituir.
Ainda segundo Santin, com os picos no preço do milho, é importante construir maior estabilidade e obter soluções de sustentabilidade a longo prazo para a cadeia.
Apresentado também no painel outra questão é alta de armazéns é um entrave para o produtor, é o que relatou Fernando Cadore, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
Enquanto o produtor não tiver condições de guardar de uma vez a produção, vamos viver o caos, mesmo com a produção atingindo 300 milhões de toneladas de milho.






























