As apreensões policiais de drogas aumentaram 18% apenas no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. O prejuízo ao crime organizado com a repressão policial foi de R$ 251 milhões.
Os dados da Polícia Civil também apontam para um crescimento de 21% das prisões em flagrante realizadas pela Polícia Civil e Polícia Militar no mesmo período. Nos primeiros seis meses deste ano, 2.461 suspeitos foram detidos, enquanto 2.035 criminosos foram presos no mesmo período de 2023.
As prisões se referem a diversas modalidades de crimes de tráfico de drogas – fabricar e vender entorpecentes, cultivar plantas que sirvam de matéria-prima para drogas, utilizar bens móveis ou imóveis para o tráfico, oferecer drogas gratuitamente a pessoas de seu convívio, bem como induzir, instigar ou auxiliar o uso de drogas.
Nas apreensões, entre janeiro e junho deste ano, as Polícias Militar e Civil e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) retiraram de circulação 17,3 toneladas de entorpecentes. O montante é 2,6 toneladas a mais do que o que foi apreendido no mesmo período de 2023.
O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), coronel César PM Roveri, destacou que a repressão ao tráfico de drogas foi intensificada durante a gestão Mauro Mendes e que os investimentos foram fundamentais para o aumento de prisões e apreensões de entorpecentes.
“Essa forte repressão ao tráfico de drogas vem acontecendo desde 2019 e apresenta resultados como mostram as estatísticas. A Polícia Civil e a Polícia Militar trabalham, cada uma dentro de sua área de expertise, para retirar de circulação aqueles que praticam o tráfico de drogas. Esse aumento nas prisões em flagrante é um reflexo do empenho e dedicação dos nossos servidores no combate ao crime em Mato Grosso”, afirmou o coronel.
Assessoria