
Uma das maiores dúvidas das mulheres, relacionadas a fisioterapia pélvica, é se o método é o mesmo do pompoarismo.
No entanto, a fisioterapeuta pélvica e Oncológica, Ximena Ruiz, explica que a fisioterapia tem inúmeros estudos científicos que comprovam os seus resultados, além de ser realizado com o acompanhamento de um profissional qualificado, que irá utilizar de equipamentos com tecnologias avançadas para fazer os procedimentos necessários, diferente do pompoarismo que é uma técnica milenar, que utiliza apenas as bolinhas ben-wa, e normalmente é praticado sem nenhuma supervisão.
“Ambos buscam o fortalecimento do assoalho pélvico, estimulando a contração perineal e o fortalecimento dos músculos. Porém, o pompoarismo tem como estimulo apenas a melhora do desenvolvimento sexual, enquanto a fisioterapia pélvica além de tratar as disfunções sexuais, como anorgasmia, dispareunia, vaginismo e outros, também, atua em casos de incontinência urinária, prolapsos genitais, constipação, incontinência anal, hipo ou hipersensibilidade retal, dor pré e pós-parto e assim por diante”, explica a profissional.
Ximena, ainda, destaca que o pompoarismo auxilia na percepção da musculatura, por conta peso das bolinhas de Ben-Wa no canal vaginal, porém em mulheres que ainda não conhecem seu períneo, o exercício é insuficiente.
“Aproximadamente 30% das mulheres não tem consciência do assoalho pélvico e não sabem contrair o períneo. Por isso, na fisioterapia pélvica utilizamos aparelhos como a eletroestimulação que ajudam nesse processo”, conclui a fisioterapeuta.
PARA SABER MAIS OU AGENDAR UMA AVALIAÇÃO:
A Fisioterapeuta Pélvica e Oncológica Ximena Ruiz atende no Instituto de Urologia de Sinop (R. das Hortências, 1405 – St. Comercial) e na Uniclínica (Av. das Embaúbas, 1487 – St. Comercial).