Sebastian Vettel disputou o GP da Turquia, no último domingo, com um capacete que fazia alusão à importância da preservação da vida marinha. Algumas corridas atrás, usava uma camiseta no grid apoiando o movimento LGBTQI+. Em Silverstone, ajudou a separar o lixo reciclável nas arquibancadas. Na Áustria, levou crianças para um local que luta pela preservação das abelhas. Não há dúvidas de que o alemão está engajado em causas voltadas aos direitos humanos e ao meio ambiente, ao mesmo tempo que é piloto de Fórmula 1 e vai, com a categoria, a países como a Arábia Saudita ou a Rússia, entre outros.
E ele defende que uma coisa tem tudo a ver com a outra: seu engajamento é necessário justamente porque ele enxerga estes conflitos, e quer que a categoria o faça também.
Acho válido porque a F1 não é verde. Vivemos numa época em que temos inovações e possibilidades de tornar a F1 verde sem perder nada do espetáculo, da velocidade, do desafio, da paixão. Temos tantas pessoas inteligentes e poder de engenharia aqui, poderíamos encontrar soluções
Sobre os países em que a F1 corre – entre os últimos países a entrarem no calendário estão Rússia, Azerbaijão, Arábia Saudita e Qatar – Vettel também acredita que o esporte pode ser um caminho para o diálogo, e acha que é possível fazer mais do que a atual campanha chamada We Race As One, um momento antes da largada dedicado para os pilotos se posicionarem sobre causas sociais e ecológicas.
Alguns assuntos são grandes demais para serem negligenciados. Todos concordamos – e não importa de onde você vem – que é justo que as pessoas sejam tratadas igualmente. Países têm regras diferentes e não posso falar como um especialista porque não sou um. Para alguns países, acho que não dá para ir. Vamos para alguns destes lugares e estendemos uma faixa com mensagens bonitas. Mas acho que precisamos de ações, não de palavras
We heard you wanted more of Seb's #TurkishGP helmet, so here you go! 💙 pic.twitter.com/DX44kRW6C4
— Aston Martin Cognizant F1 Team (@AstonMartinF1) October 8, 2021
 
		

