Após o surgimento do vírus SARS-CoV-2 no final de 2019 e todo o processo de disseminação do vírus em todo o mundo que causou a pandemia da Covid-19, especialistas e cientistas fizeram estudos durante um ano para que a primeira vacina contra Covid fosse aprovada para aplicação.
Apesar das vacinas terem todas o mesmo objetivo – imunização contra o vírus – a constituição e forma de atuação no organismo são diferentes:
- vacina atenuada: apresenta o vírus ou bactéria enfraquecidos;
- vacina inativada: contém vírus ou bactéria inativados;
- vacina com toxóides: apresenta uma versão enfraquecida da toxina produzida pela bactéria;
- vacinas com subunidades: apresenta apenas partes de vírus ou bactérias;
A vacina ajuda o organismo a ter uma defesa melhor contra a infecção e poupa as pessoas das complicações da doença. Crianças e idosos são os mais propensos a essas complicações.
Butantan/CoronaVac
Estas vacinas são feitas com o vírus inativado:
ele é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por meio de calor ou produto químico. Ou seja, o corpo que recebe a vacina com o vírus —já inativado— começa a gerar os anticorpos necessários no combate da doença.
Oxford/AstraZeneca/Fiocruz
Já estas vacinas utilizam uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante:
Utiliza um “vírus vivo”, como um adenovírus (que causa o resfriado comum), que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde.
Este adenovírus também é modificado por meio de engenharia genética para passar a carregar em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula.
Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exiba em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção.
Pfizer/BioNTech
A vacina utiliza a tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido
O RNA mensageiro mimetiza a proteína spike, específica do vírus Sars-CoV-2, que o auxilia a invadir as células humanas. Essa “cópia”, no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo.




























