Segundo estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar recorde de 258,5 milhões de toneladas em 2021. A notícia foi divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Apesar da queda estimada mensal pelo terceiro mês consecutivo, a produção deste ano deve ser 1,7% superior à de 2020, que teve 254,1 milhões de toneladas produzidas.
Segundo o IBGE, houve queda de 1,6% em relação à última estimativa, o que representa 4,2 milhões de toneladas a menos. Assim como nos dois meses anteriores.
De acordo com Carlos Barradas, analista da pesquisa, a retração é explicada pela redução da janela de plantio do grão e pela falta de chuva em alguns estado produtores:
O plantio da segunda safra do milho atrasou por causa da demora na colheita da soja. Então, com a redução da janela de plantio, houve uma dependência maior da ocorrência de chuvas. Com isso, em junho, a segunda safra do milho ficou ainda mais reduzida por causa da continuidade do clima seco nessas regiões
Quatro das cinco grandes regiões tiveram aumento em suas estimativas de produção em relação ao total produzido no ano passado: Sul (10,2%), Sudeste (3,4%), Nordeste (5,3%) e Norte (0,2%). O Centro-Oeste, que responde por 45,1% da produção nacional de grãos, leguminosas e oleaginosas, deve ter queda de 4,3% em sua produção.
Entre as unidades da Federação, o Mato Grosso lidera, com uma participação de 27,4% na produção total do país, seguido pelo Paraná (14,7%), Rio Grande do Sul (14,2%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais (6,3%), que, somados, representaram 80% do total nacional.




























