Quem já se pegou distraído e estralando os dedos, o pescoço, o tornozelo, o joelho? Os estalidos só acontecem em superfícies articulares (juntas), que são compostas por onde duas ou mais superfícies ósseas, cápsula articular (que protege a articulação), líquido sinovial (que lubrifica as articulações) e ligamentos que sustentam a articulação.
Ao realizar movimento brusco como força de tração, por exemplo, quando puxamos os dedos para estralar, ocorre “separação dos ossos” desta articulação e no líquido presente forma-se uma bolha e ela estoura produzindo som que escutamos.
Várias teses vêm sendo estudadas ao longo dos anos com intuito de comprovar a origem deste estalido.
Até o ano de 2015, defendia-se que o estalido era decorrente da formação de bolhas que originavam o som característico, artigo este defendido por Gregory Kawchuk et al que demonstraram evidências diretas de imagens de ressonância magnética em tempo real de que o mecanismo do estalido estaria relacionado à formação de bolhas e não ao estouro dela.
Como no meio científico todo achado é debatido em 2018, Chandran & Barakat compararam o som de uma bolha estourando com o som do estalido dentro da articulação dos dedos identificando a semelhança das bolhas estourando com o som que produzia dentro da articulação.
Infelizmente, não existe nenhuma evidência direta para resolver essas perspectivas diferentes em relação ao som dos estalidos, se ele é decorrente da formação ou da bolha estourando.
Reproduzir o som de estalo é normal desde que:
- Não apresente dor e/ou inchaço;
- Não apresente folga na articulação;
- Não ultrapasse o tempo mínimo de 15 a 20 minutos para estralar novamente.




























