O comitê organizador da Olimpíada Tóquio 2020 vai pedir para a ministra da Olimpíada do Japão, Seiko Hashimoto que assuma a presidência da pasta. Seiko competiu em sete Jogos de maratonas anteriores, como ciclista e patinadora. O fato ocorre lodo depois da renúncia do ex-chefe do órgão, Yoshiro Mori, devido a uma série de comentários sexistas. O fato foi confirmado pela emissora pública NHK, nesta quarta-feira (17).
Mori deixou a presidência do comitê na última semana, depois de dizer que as mulheres falam demais. Segundo a agência de notícias Kyodo, o comitê organizador se reunirá nesta quinta-feira (18) para selecionar um novo presidente. Seiko Hashimoto não quis comentar para a reportagem. Segundo ela:
O comitê de seleção foi montado, e os procedimentos estão em andamento. Não tenho nada a dizer além disso.

Hashimoto nasceu pouco dias antes do início da Olimpíada de Tóquio de 1964, e seu primeiro nome se baseias nas palavras japonesas para ‘chama olímpica’. Ela participou de quatro Olimpíadas de Inverno como patinadora de velocidade e de três Olimpíadas de Verão como ciclista.
Parlamentar de 56 anos do partido governista japonês, ela atua como ministra da Olimpíada e ministra do Empoderamento Feminino desde 2019. O jornal Asahi Shimbun disse que, se assumir o novo cargo, terá que deixar de ser ministra da Olimpíada.
Hidemasa Nakamura, um dos diretores da Tóquio-2020, disse que não tinha nada a dizer além de um comunicado à imprensa segundo o qual o comitê de seleção debateu candidatos específicos.
 
		

