Preços de frutas, verduras e legumes caem durante quarentena em Mato Grosso

Os preços das frutas, legumes e verduras mais vendidas em Mato Grosso caíram em março na comparação com fevereiro, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) divulgado nesta quarta-feira (1). Os impactos negativos na comercialização foram percebidos na Central de Abastecimento de Cuiabá, que abastece o comércio atacadista e varejista de hortifrutigranjeiros da capital e interior.

A queda é reflexo das medidas tomadas nacionalmente para se evitar a proliferação da Covid-19, a infecção causada pelo novo coronavírus, que atingiu proprietários de restaurantes, feirantes e distribuidores da merenda escolar nas escolas públicas. Segundo o permissionário João Gomes, que possui um box de frutas e verduras na Central de Abastecimento, em Cuiabá:

Nossos clientes hoje são apenas as redes de atacado e proprietários de mercados de pequeno porte, que ainda estão funcionando nesse período. Nosso atendimento reduziu drasticamente. Eu diria uns 60% a menos do que estamos acostumados.

O número de frequentadores na Central Atacadista de Cuiabá reduziu drasticamente (foto: Lucas Diego)

Entre os produtos pesquisados com preços menores estão berinjela, chuchu, jiló, pimenta-de-cheiro, quiabo, banana maçã e nanica, banana da terra, mamão formosa e a tangerina. A queda maior foi percebida no jiló e no chuchu, cuja a redução foi superior a 50%.

Na penúltima semana de fevereiro, a caixa de 21kg de chuchu era vendida a R$ 60. Na terça-feira (30), essa mesma quantidade era comercializada a R$ 25, representando uma diminuição de 58%. Já o jiló era vendido a R$ 70 a caixa com 15kg, e no último dia de março baixou para R$ 35. Além deles, outros itens com queda significativa de valores estão a banana maçã, o mamão formosa e o quiabo, com redução de 30%, 35% e 37% respectivamente.

Porém, na contramão da queda, outros itens tiveram alta no preço. São eles o alface americano, alho, batata, a cenoura, cebola, uva niágara e ovos. O aumento maior foi notado na comercialização da cebola, com alta de 48% em um período de 30 dias. De R$ 40 a caixa com 20kg saltou para R$ 60. Na sequencia do aumento aparece o alho, que subiu de R$ 180 a caixa com 10kg para R$ 260, representando alta de 45%. Em seguida aparece ainda a batata lisa e o alface, que juntos subiram 40%.

Central Atacadista de Cuiabá manteve atendimento, mas adotou medidas preventivas ao coronavírus (foto: Lucas Diego)

Segundo a coordenadora de Acesso aos Mercados da Seaf, Doraci Maria de Siqueira, os itens que tiveram alta são os produzidos em outros estados e que nesse período de quarentena tem tido uma procura maior, em todo o país.

Já aqueles itens produzidos no estado, como as verdurinhas em geral, os preços caíram justamente porque a busca por eles foi reduzida drasticamente por causa do isolamento da população, e por serem perecíveis o produtor está tendo de abaixar os valores para não ter um prejuízo maior.

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