O presidente Michel Temer, durante pronunciamento oficial na noite deste domingo (27), anunciou cinco ações tomadas pelo governo, dentre elas, três medidas provisórias, para atender as exigências dos caminhoneiros autônomos, que estão em greve desde a última segunda-feira (21).
No anúncio, Temer prometeu abaixar o preço do óleo diesel, a principal reivindicação dos caminhos, em R$ 0,46. A medida valerá pelo próximos 60 dias. A partir desta data, os preços passarão a ser reajustados mensalmente e não mais todos os dias, como previa a legislação em vigor. Essa proposta, segundo o presidente, dará mais “previsibilidade” aos motoristas.
A redução oferecida se dará com a redução a zero das alíquotas do PIS-Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre o diesel. A proposta anterior, divulgada na última quinta-feira (24), já contemplava o corte na CIDE.
O presidente também anunciou a implementação de 3 medidas provisórias que atenderão outras exigências da classe. São elas:
- O fim da cobrança do pedágio para caminhões com eixos suspensos. Ou seja, para os que estão vazios, voltando de suas entregas.
- Reserva de 30% dos fretes da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) para motoristas autônomos.
- Criação de uma tabela para os fretes. Isso significa a fixação de um preço mínimo para o transporte.
Sobre o fim das paralisações, Temer disse em seu pronunciamento que espera que os caminhoneiros demonstrem “solidariedade, patriotismo e responsabilidade”.




























