Depressão, auto-extermínio, síndrome do pânico, ansiedade, transtornos alimentares, esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar. Nomes que designam alguns dos diversos transtornos mentais e doenças que, nos tempos atuais, afetam mais e mais pessoas, independentemente da classe social.
Só no Brasil, a estimativa é que 23 milhões de pessoas passem por algum destes problemas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O tema exige atenção, alerta a psicóloga Amanda Machado Maciel, também coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Sinop.
Embora a área da saúde mental tenha registrado avanço, sendo familiarizada à opinião pública, percepções que rotulam a doença e o transtorno mental como sinônimo de “frescura” não são raras de serem ouvidas. Um grave equívoco de interpretação que pode prejudicar a tomada de decisão e, inclusive, a vida de quem sofre dos problemas.
Hoje as pessoas sofrem pressões no trabalho, em casa e em todo seu cotidiano. Com isso, gera-se um stress que pode avançar e se tornar até uma ansiedade generalizada.
Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAN), são inúmeros os transtornos mentais e cada qual se apresenta de maneira distinta. Geralmente, diz a entidade, combinam “pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais”, que também podem afetar as relações com outras pessoas.