As exportações brasileiras de animais vivos devem somar 750 mil cabeças em 2018. Confirmado esse desempenho, o faturamento será de US$ 700 milhões. Em número de animais, as vendas serão 80% maiores que as registradas em 2017. Atualmente, a maior parte das exportações brasileiras segue para Turquia, Egito, Líbano, Jordânia e Iraque.
Desde 2015 o Brasil é o quarto maior exportador do setor, junto com a Austrália, México e União Europeia. O Brasil tem longa tradição na exportação de animais vivos e comercializa gado em pé há mais de 60 anos, mas recentemente uma polêmica em torno do bem-estar dos animais durante as viagens para fora do país vem movimentando o setor.
Os críticos às exportações de animais vivos alegam que há maus tratos durante o percurso entre a origem e o destino final, que dura em média 18 dias. No entanto, segue os protocolos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que desde 2001 incluiu o bem-estar animal em seu planejamento estratégico.
A tendência para os próximos anos é de crescimento de 55% no mercado mundial, que deverá demandar 4,8 milhões de cabeças em 2020. Nesse cenário, a Austrália terá dificuldades para seguir na liderança das vendas mundiais, devido o rebanho de apenas 24 milhões de cabeças.
 
		

