O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan, afirmou que o agronegócio está abandonado pelo poder público. Ele também criticou a revisão da Lei Kandir, que garante isenção fiscal para exportação de produtos primários e semielaborados.
Para Galvan, é inviável investir em maneiras para aumentar a receita do estado se não houver uma política pública eficiente. O setor do agronegócio no estado deixa de pagar anualmente R$ 6 bilhões por causa da Lei Kandir.
Há cerca de três anos está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto que trata de uma compensação mais justa aos estados que produzem e exportam a produção primária.
Dos atuais R$ 400 milhões recebidos por ano, Mato Grosso passaria a receber R$ 6,5 bilhões, que corresponde a 13% do total exportado pelo estado. Hoje, R$ 1,9 bilhão é dividido para todos os estados produtores.
Galvan criticou também o posicionamento do presidente da Associação Mato-grossense dos Município (AMM), Neurilan Fraga, que recentemente afirmou que desde 2015 tem mantido um diálogo constante com o governo sobre a necessidade de taxação do agronegócio a fim de melhorar a economia do estado.



























