As áreas de vegetação nativa preservadas por agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas somam 25% do território brasileiro e equivalem a R$ 3,1 trilhões em patrimônio imobilizado, mostrou um mapeamento inédito feito pela Embrapa.
O levantamento foi possível graças ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), o registro público obrigatório de todos os imóveis rurais, que identificou as áreas de preservação permanente, de uso restrito, reservas legais, remanescentes de florestas e outras formas de vegetação nativa.
A partir desse cadastro, a expectativa do governo é aumentar controles, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e o combate ao desmatamento. Até janeiro, 4,8 milhões de produtores haviam feito seu cadastro, o equivalente a 94% dos imóveis registrados no Censo Agropecuário de 2006.
A Embrapa calculou a receita que o agronegócio teria, caso as reservas legais fossem exploradas. Se as reservas legais fossem usadas para a produção de milho, uma cultura presente em todo o país, a receita obtida seria de R$ 6 bilhões no ano, com a geração de 74 mil empregos.
 
		

