Após pressão de produtores rurais, o governo federal recuou e vai rever a tabela de preços mínimos para os fretes rodoviários. Os ruralistas dizem que a tabela, uma das promessas feitas pelo governo para conseguir encerrar a greve dos caminhoneiros, eleva os custos do frete em até 150%.
O ministro Blairo Maggi afirmou que a demanda das entidades presentes ao encontro mostra que a tabela de preços mínimos de frete é elevada, praticamente inviabiliza o setor produtivo e, por isso, será revisada. Segundo ele, os cálculos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela elaboração da tabela, foram muito corridos para atender à demanda dos caminhoneiros, e alguns cálculos foram imprecisos.
A ANTT vai trazer para a realidade uma série de coisas e deve propor uma nova tabela de fretes amanhã.
A tabela entrou em vigor em 30 de maio, por meio de medida provisória, como uma resposta do governo a uma das reivindicações dos caminhoneiros em greve. Antes, não havia um preço mínimo as negociações eram feitas caso a caso.



























