O governo pretende reduzir o preço da gasolina e do gás de cozinha até o próximo mês, mas garante que não haverá interferência no modelo de reajuste de preços dos combustíveis praticado pela Petrobrás. Com apelo popular, a quatro meses das eleições, a medida já é batizada como política para o consumidor.
Com receio de que novos protestos e cobranças batam à porta do Palácio do Planalto, como a greve dos caminhoneiros, o governo tenta impedir que novos aumentos nos preços da gasolina e do gás virem uma crise incontrolável. O núcleo político do governo e a cúpula do MDB pressionam Michel Temer por medidas de maior impacto para enfrentar a crise neste ano eleitoral.
A ideia é criar uma espécie de seguro, no qual o governo estima um valor médio para a cotação do barril de petróleo. A partir daí, entraria em cena um regime diferenciado de tributação, que faria compensações para cima e para baixo, de acordo com a variação do preço estipulado para o produto.

























