A Procuradoria-Geral da República (PGR), denunciou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, por corrupção ativa, nesta quarta-feira (02). Ele é acusado de comprar e vender vagas no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), em 2009, quando ainda era governador.
A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e faz parte da Operação Ararath. No texto, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma que o conselheiro Alencar Soares Filho aceitou a proposta de Maggi para continuar no cargo, mediante o recebimento de bônus de R$ 1,5 milhão.
Por ser vitalício e pelas vantagens que oferece, o cargo sempre gerou cobiça entre os políticos do Estado. As investigações realizadas não deixam dúvidas de que todo o dinheiro usado para o pagamento das vantagens indevidas saiu dos cofres públicos.
De acordo com a acusação, os valores foram desviados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e do Executivo, por meio de contratações simuladas de serviços que nunca foram prestados.
Raquel Dodge acusa o ministro de ter praticado corrupção ativa duas vezes: ao comprar a vaga de Alencar Soares e ao pagar pela sua permanência no conselho.
Como punição, a Procuradoria pede que o ministro seja retirado de sua função pública e que repare todos os danos, devolvendo aos cofres públicos cerca de R$ 4 milhões.

























