A Procuradoria-Geral da República (PGR)denunciou na última sexta-feira (13) o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. Caso seja condenado, o pré-candidato à Presidência da República poderá cumprir pena de um a três anos de prisão, além de ter que pagar um mínimo de 400 mil reais por danos morais coletivos.
Em nota à imprensa, Bolsonaro criticou a decisão da procuradora-geral, Raquel Dodge, e a acusou de fazer política em vez de cumprir sua função constitucional.
Confira a nota na íntegra:
A respeito da recente denúncia oferecida contra o deputado federal Jair Bolsonaro, sua assessoria esclarece que, mais uma vez, a PGR se presta a papel de viés político, não condizente com a sua função constitucional.
Em vez de agir na defesa dos interesses da Nação, perde tempo e recursos do contribuinte para apurar supostos crimes, que, de antemão, sabe não terem ocorrido. É lamentável assistir a ataques infundados, cujo objetivo precípuo é o de gerar notícias sensacionalistas, a fim de denegrir a imagem daquele que é, de fato, o maior fenômeno político do Brasil nos últimos anos, pela sua seriedade, honestidade e patriotismo.
Uma instituição como a PGR não devia estar à mercê de grupos mal-intencionados, que se utilizam do discurso ‘politicamente correto’ para mascarar sectarismo e vitimismo.
O deputado Jair Bolsonaro não terá qualquer dificuldade para demonstrar, na esfera judicial, que não é racista.
Como parlamentar, ele tem o direito, e o dever, de debater temas polêmicos que afligem o povo brasileiro e seu eleitorado.
Foi exatamente o que fez no Clube Hebraica, ao defender que todos devem trabalhar para seu próprio sustento, inclusive quilombolas e indígenas, ao invés de serem sustentados pelo Estado.
Seguiremos acompanhado o caso.

























