Uma múmia de 13 centímetros conhecida como Ata gerou muitos boatos desde que foi descoberta, em 2003. Isso porque muita gente acreditava que se tratava de um extraterrestre, devido a sua aparência e ao seu tamanho.
Mas agora, depois de quinze anos, os cientistas chegaram a um consenso sobre o motivo da aparência da múmia: trata-se de um bebê prematuro com diversas mutações. Isso é o que aponta um estudo divulgado nesta quinta feira (23), na revista Genoma Research.

O corpo mumificado foi descoberto numa cidade abandonada no deserto do Atacama, no Chile, em 2003. Agora, sabe-se que se trata de uma menina que nasceu com diversas deformações nos ossos e no crânio. Tudo isso seria consequência de mutações ligadas ao nanismo e ao envelhecimento prematuro.
Os cientistas usaram uma amostra do DNA extraído da medula óssea de Ata para determinar que ela era uma sul-americana, provavelmente da região da Cordilheira do Andes. Os pesquisadores também acreditam que ela nasceu morta ou morreu logo após o parto.
Ata possuía apenas dez pares de costelas (o normal seriam 12) e um crânio estranhamente alongado. O fato de ela ser um extraterrestre foi descartado logo pelos arqueólogos, mas o tema causou alvoroço internacional na época.





























